INSS bloqueia novas adesões de aposentados e pensionistas a associações após denúncias de descontos indevidos

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) determinou nesta quinta-feira (dia 11) que sejam bloqueadas novas adesões de aposentados e pensionistas a entidades associativas. A medida acontece após denúncias de descontos indevidos nos benefícios. O instituto iniciou uma apuração interna para apurar possíveis irregularidades.

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A medida vale a partir do mês que vem, impactando a folha de pagamento que começa a ser depositada no dia 25 de maio.

Na prática, as 35 associações, confederações ou entidades de aposentados conveniadas ao INSS não poderão realizar novas filiações de beneficiários até que seja implementada para todos os beneficiários a biometria facial e a assinatura eletrônica pela Dataprev empresa do governo federal que processa a folha de pagamentos da Previdência Social. Essa restrição já existe para quem se aposentou ou passou a receber pensão a partir de setembro de 2021 e, agora, é estendida para todos os beneficiários.

Mas atenção: a determinação do INSS não vai afetar aposentados e pensionistas que já têm mensalidades de associações descontadas do benefício.

Descontos indevidos

Atualmente, 35 entidades de aposentados e/ou pensionistas possuem os chamados Acordos de Cooperação Técnica (ACT) com o INSS, o que permite que os dados dos beneficiários sejam acessados para que as organizações ofereçam seus serviços, como clubes de benefícios.

Isso quer dizer que as instituições são legais, mas o desconto de mensalidade só pode ser realizado com autorização expressa do beneficiário. No entanto, o INSS afirma ter recebido 700 reclamações em sua ouvidoria de beneficiários que desconhecem os descontos ligados à entidades classe em suas aposentadorias ou pensões.

De acordo com o governo, “apurações já estão em andamento em cinco entidades conveniadas”, mas todos os ACTs serão apurados.

“Se for comprovada a fraude, o contrato poderá ser suspenso e o INSS poderá determinar que a Dataprev suspenda os descontos daquela associação ou entidade envolvida. Somente após essas fases, o ACT com a entidade poderá ser rescindido”, afirmou em nota o instituto.

Como liberar o desconto

Caso deseje se filiar a uma dessas entidades, o aposentado ou pensionista precisará preencher um termo de adesão com seus dados, e acessar um portal do governo, à disposição da entidade, para fazer a assinatura eletrônica avançada e biometria facial.

Como excluir desconto não autorizado

O beneficiário que não reconhecer o desconto da mensalidade associativa na aposentadoria ou pensão pode requerer o serviço “excluir mensalidade associativa” pelo aplicativo ou site Meu INSS ou pela Central 135. Também é possível registrar uma reclamação na Ouvidoria do INSS por meio do Fala.br e também pelo Portal do Consumidor. Confira como:

Entre no Meu INSS (site gov.br/meuinss ou aplicativo para celular). Faça login com CPF e senha do Gov.br. Clique no botão “novo pedido”. Digite “excluir mensalidade”. Clique no nome do serviço/benefício. Leia o texto que aparece na tela e avance seguindo as instruções. Pedir bloqueio de benefício

É possível ainda bloquear o benefício para desconto de mensalidade associativa. Esse serviço também está disponível no Meu INSS. Basta seguir os passos abaixo:

Acesse o Meu INSS (site gov.br/meuinss ou aplicativo para celular). Faça o login pelo CPF e a senha da sua conta Gov.br. No campo de pesquisa da página inicial , digite “solicitar bloqueio ou desbloqueio de mensalidade”. Na lista, clique no nome do serviço/benefício. Leia o texto que aparece na tela e avance seguindo as instruções.

Mais recente Próxima Justiça proíbe vincular ida ao banheiro a cálculo de produtividade para premiação em empresa

Glória Pires revela que sofreu golpe de funcionária

Após uma funcionária de Glória Pires mover uma ação contra a atriz e pedir uma indenização de mais de meio milhão de reais, o caso teve uma reviravolta. A doméstica alegou que sofreu um acidente de trabalho e precisava cumprir carga horária superior a estabelecida pela lei. Mas a defesa da artista rebateu e fez revelações comprometedoras sobre o caso.

De acordo com informações divulgadas pela jornalista Fábia Oliveira, Glória teria apresentado à Justiça provas de que só soube do acidente da colaboradora depois que recebeu o atestado médico. Logo que tomou ciência do caso, a atriz permitiu que a empregada ficasse em casa de repouso, recebendo o salário normalmente, até que tivesse acesso ao benefício do INSS.

A doméstica que pede uma indenização de R$696.531,42 teria demorado cerca de cinco meses para notificar o ocorrido a Glória. Portanto, apesar do benefício ter sido concedido em abril de 2020, a funcionária só compartilhou com a chefe sobre o ocorrido, em outubro do mesmo ano.

Por este motivo, segundo a colunista, Glória Pires afirmou que foi “enganada”. Logo após descobrir os bastidores da atitude da doméstica, a atriz encerrou o contrato até que o benefício fosse cessado, o que é permitido pela lei. Então, a demissão, aconteceu após o fim do benefício. A decisão de finalizar o vínculo empregatício foi motivada porque Pires não conseguia mais confiar na boa fé da funcionária.

Além disso, Glória afirma que não existe nenhum registro que comprove atendimento da doméstica em uma unidade de emergência hospitalar. Inclusive o tal motorista que teria levado a funcionária ao médico, negou que tenha feito esse serviço. Ele foi ouvido como testemunha no processo. Já no Comunicação de Acidente de Trabalho, consta que a funcionária recebeu atendimento no dia 07/02/2020, mas o curioso é que o atestado é datado em 27/02/2020.

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Glória Pires é processada por ex-funcionária que pede R$ 696 mil

Ex-funcionária da atriz Glória Pires entrou na Justiça pedindo mais de R$ 600 mil de indenização após sofrer um acidente de trabalho. Foram cerca de sete anos trabalhando como cozinheira da artista até ser dispensada, em dezembro de 2021.

Segundo informações do colunista Daniel Nascimento, do jornal O Dia, Denise de Oliveira está pedindo exatamente R$ 696.531,42 de indenização. A ex-funcionária informa que foi contratada em setembro de 2014 para trabalhar como cozinheira com uma remuneração mensal de R$ 5.780.

A cozinha alega no processo que trabalhava mais de 12 horas por dia, de segunda a quinta-feira de 9h até às 22h30. Ela servia desde o café da manhã, almoço até a janta. Exceto nas sextas-feiras, quando fazia a jornada das 9h até às 17h, dia em que encerrava suas atividades e deixava o local de trabalho.

Além disso, Denise de Oliveira também afirma que tinha apenas 30 minutos para seu intervalo de almoço e descanso. E conta que quando sofreu um acidente de trabalho no dia 7 de setembro de 2020, ao abrir o congelador. Uma das gavetas caiu sobre seu braço esquerdo. Com o impacto, sofreu uma fratura no punho, o que instantaneamente ocasionou um inchaço.

A cozinheira chegou a ser socorrida pelo motorista da família Pires, e deu entrada no pronto-socorro do Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca. No entanto, após passar pela avaliação médica foi afastada para o INSS onde permaneceu até setembro de 2021. Mas ao retornar aos trabalhos em dezembro daquele ano, Denise foi dispensada sem justa causa e informada que não precisava cumprir aviso prévio, pois tudo seria pago em sua rescisão contratual.

Glória Pires oferece R$ 35 mil

Neste ano, em fevereiro, a defesa de Glória Pires ofereceu uma conciliação R$ 35 mil, valor esse que foi recusado pela ex-cozinheira que optou por seguir com o processo. Procurada a assessoria de imprensa de Glória Pires, não se manifestou sobre o processo.

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Bitcoins acumulam expressiva valorização no mercado

Desde o ano passado, o bitcoin se destaca no cenário financeiro internacional pela extrema valorização do ativo digital. Os números impressionam. Nos últimos 12 meses, a moeda virtual registrou crescimento de mais de 130%, e saltou de US$ 28 mil para US$ 67 mil durante esse percurso. Para efeito de comparação, nesse mesmo período, os principais índices de renda variável tiveram um avanço bem menor: o índice de BDRs (Brazilian Depositary Receipts) subiu 34,64%, enquanto o índice de Dividendos e o Ibovespa avançaram 27,2% e 25,74%, respectivamente.

Somente no primeiro trimestre de 2024, o bitcoin acumulou uma impressionante valorização de 72,20%, e foi, de longe, o ativo financeiro que registrou o maior aumento de valor durante o período. Nesta última sexta-feira (5/4), a criptomoeda apresentou uma leve queda de 1%, e está avaliada em US$ 67,8 mil, ou R$ 343,8 mil, na cotação atual.

Diante desse cenário, investidores mais conservadores começam a enxergar no bitcoin uma opção de investimento mais rentável, apesar de não haver nenhuma garantia de valorização. Especialistas ouvidos pelo Correio acreditam que o ciclo de valorização da criptomoeda mais famosa do mundo ainda não se encerrou e que é necessário ficar atento a eventos deste ano que podem agregar ainda mais valor ao ativo.

O principal evento mencionado pelos analistas é o chamado “halving”. Para explicar o termo, é preciso entender que o bitcoin é obtido, principalmente, por meio de um processo de “mineração”, que significa a criação e emissão de novos ativos digitais por meio da atualização das carteiras digitais da moeda após cada nova transação realizada.

Com o efeito do halving — que vem do inglês “half”, que significa “metade”—, a oferta de bitcoin no processo de mineração é reduzida ao meio, além do direito de comercialização, que cai de 12,5 btc para 6,25 btc. Diante disso, a tendência é que a demanda pela moeda aumente e, por consequência, o valor fique ainda mais alto, como explica o economista e sócio da Bluemetrix Asset, Renan Silva.

“Isso faz parte do código da moeda. E isso acontece de quatro em quatro anos, o que realmente limita a oferta da moeda e, consequentemente, aumenta a pressão sobre o preço. Então, todo mundo busca esse resultado, essa pressão sobre o preço, por conta dessa menor oferta”, analisa o economista. O halving começa neste mês de abril. O último evento dessa natureza ocorreu no mesmo mês, em 2020.

Outro indicador que reforça o discurso que prevê uma continuidade da valorização do bitcoin é a tendência observada em halvings anteriores, quando sempre houve um aumento do valor da moeda digital. Essa é a visão da economista Raquel Vieira, fundadora da WeTrade, que também observou uma mudança nesse movimento em 2024, na comparação com os eventos passados.

“Historicamente, quando a gente pega os halvings anteriores, a gente consegue ver que o bitcoin nesses períodos sempre valorizou. E, desta vez, o ativo até se antecipou ao halving, que ainda não aconteceu, está para acontecer ainda, e mesmo assim ele já bateu a alta histórica de antes. Então isso é algo muito positivo, que pode fazer a criptomoeda estar diante de um dos maiores ciclos de mercado que a gente está tendo”, avalia Vieira.

Apesar da expectativa ser mais favorável a uma valorização, o professor de Economia da Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto, Luciano Nakabashi, pondera que o halving já é esperado pelo mercado e pode não causar tanto aumento de valor quanto poderia ser imaginado. Além disso, ele ressalta o risco elevado em se investir nesse tipo de ativo, que não possui lastro como as moedas convencionais, o que diminui a segurança do patrimônio.

“Mesmo as moedas nacionais, como o real, possuem a obrigatoriedade, por força de lei, para que sejam aceitas como meio de pagamento, o que não ocorre com o bitcoin. No cenário atual de aumento do preço do bitcoin, as regulamentações aprovadas pelas autoridades norte-americanas ajudam a entender esse movimento de alta. Mas isso é somente parte desse aumento da confiança dos agentes econômicos (pessoas físicas e jurídicas) no bitcoin”, ressalta o professor.

Assim como explica Nakabashi, o valor do bitcoin depende quase que inteiramente do nível de confiança do mercado na moeda. Caso haja uma quebra nesse otimismo, a moeda pode oscilar gravemente para baixo, pelo fato de ser muito volátil e sensível às ações do mercado financeiro. Outros fatores, além do halving, ainda são preponderantes para esse cenário positivo.

Em janeiro deste ano, começaram a operar nas bolsas dos Estados Unidos os ETFs de bitcoin. Do termo em inglês “exchange-traded fund” (ou fundos de investimento, em português), os ETFs são fundos negociados na Bolsa de Valores que funcionam como se fossem uma ação. Com a rápida aprovação do mercado financeiro, esses fundos tiveram uma intensa valorização nos índices norte-americanos.

Um exemplo de sucesso nos Estados Unidos foi o dos ETFs de bitcoin da BlackRock — empresa de gestão de investimentos do país. Em apenas dois meses em operação, o índice que mede a confiança e valorização dos fundos em bitcoin dessa empresa alcançou a marca de US$ 10 bilhões. A nível de comparação, o primeiro ETF de ouro demorou dois anos para alcançar o mesmo nível.

“Isso gerou uma grande credibilidade e uma megavalorização (da criptomoeda) no curto prazo. Acontece que muitos institucionais ficaram de olho, grandes investidores, e por isso, o bitcoin ficou ganhando uma grande credibilidade”, aponta a economista Raquel Vieira, que também acredita que uma queda nos juros nos EUA pode dar espaço para uma valorização ainda maior da cripto.

No Brasil, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aprovou o lançamento de um contrato futuro de bitcoin na Bolsa de Valores de São Paulo, que utilizará o índice Nasdaq Bitcoin Reference Price como referência e terá um valor equivalente a 0,1 bitcoin, ou 10% do valor da criptomoeda em reais, com vencimento mensal. A B3 anunciou, no último dia 28 de março, que pretende lançar o novo produto no mercado no dia 17 deste mês.

“Esse lançamento atende uma demanda por um produto derivativo que permite a proteção da oscilação de preços do bitcoin ou a exposição direcional ao ativo, mantendo a segurança de operar no ambiente da Bolsa do Brasil”, destacou, em nota, o superintendente de Produtos de Juros e Moedas da B3, Felipe Gonçalves.

Segundo a operadora da Bolsa brasileira, o funcionamento desse novo contrato futuro será parecido com os que já existem no mercado. Ele permitirá que os investidores negociem a variação do preço do bitcoin em um ambiente regulado e com liquidez diária. Não haverá compra ou venda de bitcoins nesse sistema, e os resultados financeiros terão como base a variação de preço da criptomoeda.

Somente no primeiro trimestre de 2024, o bitcoin acumulou uma impressionante valorização de 72,20%

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Falta de rumo de Lula 3 causa o barraco do BBB 24 da Petrobras

Os assuntos mais importantes da Petrobras são política de preços, pesquisa e plano de investimento —quanto vai para petróleo, combustíveis fósseis ou energia renovável. A petroleira é a única estatal, talvez a única empresa do país, que se possa chamar de “estratégica”, como a esquerda gosta de dizer até de barraca de dogão.

Mais importante é a política nacional de petróleo e energia. Isto é, saber quanto mais petróleo se vai explorar e quais as alternativas econômicas que preservem a segurança do abastecimento de energia. Ou saber o que se vai fazer de impostos, dividendos e outros dinheiros petrolíferos. Por ora, tais receitas mal ajudam a cobrir as despesas do governo muito deficitário. Como seria possível, então, que a exploração de petróleo ajudasse a bancar pesquisa e desenvolvimento de energias renováveis? O que se pode fazer a respeito?

Não há política nacional de petróleo e energia, apenas disputas desorganizadas em um governo que já vai completar um terço de mandato. Petrobras, Meio Ambiente, Minas e Energia, Casa Civil e Fazenda, para citar os mais influentes, no caso, têm ideias diferentes ou mesmo opostas a respeito. Não há decisão de rumo e projeto.

Não há nem mesmo política para Petrobras, apenas desejos de Luiz Inácio Lula da Silva. No limite, tais vontades vagas são incompatíveis com normas e com a solidez econômica da Petrobras. De imediato, tais desejos estimulam a politicalha, esse salseiro vexaminoso que prejudica também o crédito da petroleira e mesmo o do governo.

Folha Mercado

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Carregando…

Nosso maior interesse vai para o BBB 24 da Petrobras. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, espezinha o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, para quem soltou em público, nesta Folha, um “sabe com quem está falando?” e um “ponha-se no seu luga r”. O presidente da Petrobras pede a Lula que decida quem manda no barraco. Lula “se irrita”, não gosta de ser “emparedado”, vaza pelas mídias. Prates ou seus amigos choramingam anonimamente: Prates está “machucado”. O drama cafona e irrelevante jorra. Informações sigilosas vazam.

Silveira é amiguinho do casal presidencial. Bajula o presidente, que quer “obras” da Petrobras: navio, refinaria, gasoduto, fábrica de lampião, sabe-se lá. Por vários motivos, pois, entre eles o desejo de mandar mais na empresa, Silveira se sente à vontade de dinamitar Prates, que tentava conciliar estatutos e interesses (e pressões internas) da empresa com os desejos de Lula quanto a preços e investimentos.

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A vulgaridade do “reality” aumenta. Uma turma vaza veneno sobre Prates, suas nomeações heterodoxas na empresa, várias de petistas e sindicalistas, tendo, porém, deixado “bolsonaristas” em cargos relevantes. Outra turma vaza que Silveira e amigos seus no conselho da empresa são quase-bolsonaristas (nem bem isso são: agem de acordo com a oportunidade de poder). Etc.

Entra Aloizio Mercadante na história, que talvez substituísse Prates. No paredão, ele “desagrada” ao mercado; na fofoca amiga, teria dito a Prates que não vai lhe passar uma rasteira e que está “moderado” no BNDES.

O país adora fofoca, novela, barraco e reality, das elites toscas ao restante do povo. Disputa de poder e intriga são compreensíveis e mais interessantes do que balanços, eficiência, transição energética e política de desenvolvimento. Causa desânimo terminal que a burrice da conversa seja tão grande mesmo nisso que se chama de elite nacional.

Dentro e fora do governo, nos ministérios, no BNDES, na Petrobras etc., há gente séria e capaz de pensar uma política. O governo, porém, é uma desordem jeca, amigo de ideias provincianas e erradas de desenvolvimento. Lula, coadjuvado por vassalos atrasados e ignaros, deixou essa baderna daninha acontecer.

vinicius.torres@grupofolha.com.br

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vinicius.torres@grupofolha.com.br

Remédios ficam até 165% mais caros no país, um dia após reajuste entrar em vigor. Entenda

Medicamentos ficaram até 165% mais caros no país, após a entrada em vigor do reajuste anual de preços no último domingo (dia 31). A variação foi encontrada pela CliqueFarma, ferramenta que compara preços em farmácias, em levantamento feito a pedido do EXTRA. Isso por que o percentual de reajuste fixado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed) foi de 4,5%, mas é aplicado ao Preço Máximo ao Consumidor (PMC) de cada remédio. E como este valor não é praticado pelas farmácias em geral, a margem para subir os preços é muito maior, explicam especialistas.

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A Losartana (50mg), de 30 comprimidos, era vendida por R$ 4,85 em uma farmácia no estado de São Paulo no último domingo. Na segunda-feira, no mesmo estabelecimento, o medicamento passou a ser vendido por R$12,86. Mesmo assim, o valor ficou dentro do Preço Máximo ao Consumidor (PMC), que é R$ 77,21.

— Como forma de estratégia de mercado, muitas empresas optam por aplicar seus preços normalmente abaixo do limite determinado pela CMED. Por isso, estas oscilações são facilmente observadas em um momento de reajuste permitido e os aumentos dos valores de medicamentos nas farmácias podem ser maiores do que os 4,5 % autorizados — explica Carina Mattedi, coordenadora do curso de Farmácia do Centro Universitário UniDomBosco.

O aumento além do reajuste pode ser revertido a qualquer momento, no entanto. Isso por que as farmácias, explica o diretor e fundador da CliqueFarma, têm políticas de precificação muito dinâmicas.

— As variações podem ocorrer devido a políticas de precificação de cada estabelecimento, descontos oferecidos, margens de lucro e até negociações com fornecedores ou baixa de estoque de produtos no mercado — diz Angelo Miguel Alves.

A maior parte dos estabelecimentos pesquisados, segundo a CliqueFarma, não subiram seus preços no primeiro dia de reajuste autorizado. O aumento deve ser aplicado de forma gradual, nas novas levas de medicamentos comprados.

Cinco aumentos além de 4,5%

Alfaepoetina – O preço subiu de R$ 70 para R$ 127,00 (81,43%). Citrato de Tamoxifeno – O preço subiu de R$ 15,52 para R$ 26,92 (73,45%). Cloridrato de Betaistina – O preço subiu de R$ 39,93 para R$ 63,78 (59,73%). Enoxaparina Sódica – O preço subiu de R$ 72,65 para R$ 111,55 (53,54%). Cloridrato de Terbinafina – O preço subiu de R$ 22,99 para R$ 33,83 (47,15%).

Cinco aumentos de 4,5%

Temozolomida – – O preço subiu de R$ 113,25 para R$ 118,35. Micofenolato de mofetila – O preço subiu de R$ 360 para R$ 376,20. Carboximaltose Ferrica – O preço subiu de R$ 769,32 para R$ 803,94. Mesilato de Imatinibe – O preço subiu de R$ 907 R$ 947,82. Denosumabe – O preço subiu de R$ 1.059,72 para R$ 1.107,41.

Dicas para economizar

1. Compare preços entre farmácias e, quando a compra não for urgente, busque preços de uma mesma farmácia em dias e horários diferentes.

2. Barganhe no balcão. Como a precificação de medicamentos é dinâmica, converse com o gerente da farmácia e procure saber se a cobrança feita é a mínima por aquele remédio. Fale sobre as propostas das concorrentes e, se for comprar um medicamento de uso contínuo, negocie um desconto para comprar maior quantidade. Angelo Miguel Alves lembra, no entanto, que é sempre importante certificar-se de que o medicamento tem uma validade longa.

3. Consulte preços de genéricos, após se certificar com o médico ou farmacêutico se a troca é adequada, indica Claudio Felisoni de Angelo, do Ibevar.

4. Verifique seus direitos em programas públicos. A professora Carla Beni, da FGV, lembra que a Farmácia Popular tem medicamentos gratuitos ou com uma redução significativa dos preços, e diversas prefeituras fornecem medicações em seus postos de saúde.

No Rio, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, todas as Clínicas da Família e Centros Municipais de Saúde contam com farmácias onde os usuários podem retirar gratuitamente os medicamentos de uso contínuo, como em casos de hipertensão e diabetes, e outros de uso eventual, como analgésicos e antibióticos. Para retirar o medicamento, é preciso apresentar a prescrição médica e um documento de identidade. Além disso, o Programa Farmácia Popular do Brasil, do Ministério da Saúde, oferece medicamentos gratuitamente ou com descontos de até 90%, em farmácias da iniciativa privada credenciadas. Essas farmácias são identificadas por adesivos ou banners com a inscrição “Aqui tem Farmácia Popular”. Para retirar o medicamento nessas farmácias, é preciso apresentar a prescrição médica, um documento de identidade com foto e o número do CPF. Os beneficiários do Bolsa Família têm acesso a todos os medicamentos disponíveis no programa de forma totalmente gratuita.

Remédios e insumos gratuitos da Farmácia Popular:

brometo de ipratrópio 0,02mg brometo de ipratrópio 0,25mg dipropionato de beclometasona 200mcg dipropionato de beclometasona 250mcg dipropionato de beclometasona 50mcg sulfato de salbutamol 100mcg sulfato de salbutamol 5mg cloridrato de metformina 500mg cloridrato de metformina 500mg – ação prolongada cloridrato de metformina 850mg glibenclamida 5mg insulina humana regular 100ui/ml insulina humana 100ui/ml atenolol 25mg besilato de anlodipino 5mg captopril 25mg cloridrato de propranolol 40mg hidroclorotiazida 25mg losartana potássica 50mg maleato de enalapril 10mg espironolactona 25mg furosemida 40mg succinato de metoprolol 25mg acetato de medroxiprogesterona 150mg etinilestradiol 0,03mg + levonorgestrel 0,15mg noretisterona 0,35mg valerato de estradiol 5mg + enantato de noretisterona 50mg alendronato de sódio 70mg

Remédios e insumos com copagamento da Farmácia Popular:

sinvastatina 10mg sinvastatina 20mg sinvastatina 40mg carbidopa 25mg + levodopa 250mg cloridrato de benserazida 25mg + levodopa 100mg maleato de timolol 2,5mg maleato de timolol 5mg fralda geriátrica budesonida 32mcg budesonida 50mcg dipropionato de beclometasona 50mcg/dose dapagliflozina 10mg

5. Cheque se o laboratório farmacêutico tem desconto para cadastrados.

A União Química, por exemplo, tem o programa “União com você”, que concede abatimentos de 25% a 50% em produtos de uso contínuo para doenças do sistema nervoso central, saúde feminina e dermatológicos. Para obter a vantagem, é preciso se cadastrar diretamente no site www.uniaocomvoce.com.br e ter receita médica. O desconto é aplicado nas quase 18 mil farmácias credenciadas ao programa. O laboratório Sandoz tem o “Cuidar +”, com preços reduzidos em 20% a 60% para os remédios Zinnat, um antibiótico, e Stalevo, para tratamento do Parkinson. O paciente ou o cuidador pode fazer o cadastro na central de atendimento (0800-666-5858) ou diretamente numa farmácia credenciada. O Aché tem a plataforma “Cuidados pela vida”, com descontos de até 70% em medicamentos. Veja em https://cuidadospelavida.com.br/. A EMS também cadastra pelo site https://www.emssaude.com.br/ os interessados em obter descontos em medicamentos.

6. Pergunte por programas de fidelidade nas farmácias.

Além dos cadastros de laboratórios, as farmácias muitas vezes praticam preços melhores para beneficiários de alguns planos de saúde ou para quem cadastrar o CPF na loja, como é o caso da DrogaRaia. A Venâncio tem o VClube, com produtos em ofertas exclusivas e personalizadas diariamente para atender o comportamento do consumidor. Para participar, é possível se inscrever, gratuitamente, nas lojas físicas ou pelo site https://fidelidade.vclube.com.br. Paque Menos e Extrafarma têm o “Programa de Fidelidade Sempre Bem”, que concede benefícios exclusivos como descontos e promoções personalizadas para clientes com base no histórico de compras. Por exemplo, quando o cliente atinge o status de Cliente Ouro, tendo gasto igual ou acima de R$ 1.200 no semestre, ele passa a ter direito a descontos em medicamentos de uso contínuo, entrega grátis no televendas, e atendimentos no Clinic Farma, com medição semanal de pressão sanguínea e glicemia, uma aplicação mensal de injetável e uma bioimpedância. Já o programa “Cliente Sênior” reúne descontos a partir de 20% em medicamentos para clientes acima de 55 anos, em algumas lojas.

7. Utilize clubes de vantagens.

A Stix, por exemplo, é um ecossistema de programas de fidelidade que reúne varejistas. Droga Raia e Drogasil são as redes de farmácia presentes: os clientes ganham 5 stix a cada R$ 20 em compra. Os pontos podem gerar descontos nas lojas físicas. Por conta de uma parceria com a Livelo, também é possível trocar pontos Livelo no PagStix. O Meu INSS+ é um clube que reúne descontos, inclusive em farmácias, para aposentados, pensionistas e beneficiários do INSS. Para se inscrever, é preciso acessar o aplicativo Meu INSS, clicando em “Carteira do beneficiário”.

8. Compre pela internet. Segundo pesquisa da CliqueFarma, medicamentos comprados on-line são 16% mais baratos do que na loja física, mesmo usando programas de descontos nas farmácias.

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Professores de Niterói iniciam paralisação de 72 horas

Professores e servidores da rede municipal de educação de Niterói iniciaram nesta terça-feira (dia 02) uma paralisação de 72 horas, para cobrar melhorias na educação pública. Na quinta-feira, quando as 72h encerram, uma assembleia geral será realizada para definir os rumos do movimento. As reivindicações dos profissionais são claras: eles exigem o fim da falta de vagas na Educação Pública de Niterói e se opõem à privatização do ensino.

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Nas negociações, os profissionais buscam avanços no Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), incluindo a reposição das perdas salariais inflacionárias e a migração para jornadas de 40 horas.

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Melhorias nas condições de trabalho e estudo também estão na pauta, com pedidos de revisão das modulações, programas de cuidado à saúde dos servidores e reformas infraestruturais nas escolas.

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Além disso, cobram a expansão da educação de tempo integral no ensino fundamental e exigem melhores condições de trabalho para as cozinheiras escolares.

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13° salário do INSS: veja calendário de pagamento para aposentados e pensionistas

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou um decreto antecipando o pagamento do 13º para aposentados e pensionistas do INSS. A medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira, conforme antecipado pelo GLOBO.

Quem tem direito ao pagamento antecipado do 13º salário do INSS?

Além de aposentados e pensionistas, terão direito ao pagamento antecipado segurados e dependentes que tenham recebido em 2024 o auxílio por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença), auxílio-acidente ou auxílio-reclusão.

Como será feito o pagamento antecipado do 13º salário do INSS?

O pagamento será feito em duas parcelas:

Na hipótese de o benefício ser cessado antes de 31 de dezembro de 2024 será pago o valor proporcional do abono anual.

O abono costuma ser pago no segundo semestre de cada ano, nos meses de agosto e novembro. Nos últimos anos, o governo tem antecipado o pagamento para estimular a economia. No ano passado, os depósitos foram feitos em maio e junho.

Como mostrou o GLOBO, cerca de 33 milhões de beneficiários devem receber o repasse. A medida vai injetar na economia no primeiro semestre em torno de R$ 66 bilhões.

Veja calendário para quem recebe até um salário mínimo:

Calendário de antecipação do 13º

Número final do benefício Competência de abril Competência de maio

1 24/4 24/5

2 25/4 27/5

3 26/4 28/5

4 29/4 29/5

5 30/4 31/5

6 2/5 3/6

7 3/5 4/6

8 6/5 5/6

9 7/5 6/6

0 8/5 7/6

Fonte: INSS

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Veja calendário para quem recebe mais de um salário mínimo:

Calendário de antecipação do 13º

Número final de benefício Competência de abril (paga em maio) Competência de maio (paga em junho)

Finais 1 e 6 2/5 3/6

Finais 2 e 7 3/5 4/6

Finais 3 e 8 6/5 5/6

Finais 4 e 9 7/5 6/6

Finais 5 e 0 8/5 7/6

Fonte: INSS

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Quem ganha BPC não terá antecipação

Aposentados e deficientes da baixa renda que recebem benefício assistencial, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC) não têm direito à gratificação.

Imposto de Renda: veja universidades que oferecem atendimento gratuito para preencher a declaração

Faltando quase dois meses para o fim do prazo de envio da declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) 2024, universidades públicas e privadas oferecem serviços de consultoria gratuita para auxiliar contribuintes que ficam inseguros ou têm dificuldades para preencher o documento entregue à Receita Federal. A janela de envio da declaração começou valer no último dia 15, e vai até 31 de maio.

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Há opções de iniciativas tanto presenciais quanto online. Antes, porém, os interessados devem lembrar de preparar os documentos de identificação próprios e dos dependentes e os comprovantes de rendimentos, como investimentos, remuneração, aluguéis, aposentadorias, entre outros. É importante separar as notas de doações, gastos com escola e consultas médicas

Uerj

A Universidade do Estado do Rio (Uerj) atende moradores dos arredores do campus sede da instituição, no Maracanã, na Zona Norte do Rio, no preenchimento da declaração do IRPF. O foco principal do projeto é auxiliar moradores da favela da Mangueira, mas demais moradores e servidores da universidade também são atendidos.

A iniciativa é promovida por professores e cerca de 90 alunos da graduação e dos programas de pós graduação da Faculdade de Administração e Finanças (FAF) da Uerj.

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Os atendimentos acontecem no dia 23 de maio, em três horários: 9h às 12h, 13h às 16h e 17h às 20h. Não é necessário agendamento, mas as vagas são limitadas e organizadas por senhas. O programa acontece na Rua São Francisco Xavier, 524, no 9º andar do bloco E.

Além do auxílio presencial, também é possível acessar vídeos e outros conteúdos relacionados, por meio das redes sociais do projeto, pelo Instagram @IRnaMangueira.

Estácio

Professores e alunos do curso de Ciências Contábeis da Estácio tiram dúvidas dos cidadãos gratuitamente nos Núcleos de Atendimento Fiscal (NAF) da instituição. Basta que o contribuinte compareça no campus que preferir. No Rio, são dez endereços (veja abaixo).

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Também é possível ser auxiliado remotamente pelo NAF Digital, uma parceria da universidade com a Receita Federal. É só escrever para o e-mail naf.digital@estacio.br.

Estácio Madureira – Estrada do Portela, 222 Madureira Shopping – Pisos 5, 6 e 7 Estácio Nova América (Zona Norte) – Av. Pastor Martin Luther King Jr., 126 – Del Castilho -Estácio Centro I – Av. Pres. Vargas, 642 – Centro Estácio R9 Taquara (Jacarepaguá) – Rua André Rocha, 838 – Taquara Estácio Tom Jobim (Barra da Tijuca) – Avenida das Américas, 4.200 Estácio Campo Grande (West Shopping/Zona Oeste) – Estrada do Mendanha, 555 -Estácio Nova Iguaçu (Baixada Fluminense) – Rua Oscar Soares (antiga Plínio Casado), 1.466 Estácio Niterói II – Rua da Conceição, Nº 131,2º ao 14º Andar – Lojas 101 e 102 Estácio Alcântara (São Gonçalo) – Rua Manoel João Gonçalves, 410 – Alcantara, São Gonçalo Estácio Cabo Frio (Região dos Lagos) – Rua General Alfredo Bruno Gomes Martins, s/n – Lote 19 – Braga, Cabo Frio

IBMR

O Centro Universitário IBMR oferece o tira-dúvidas do Imposto de Renda presencialmente nas unidades da Barra da Tijuca (Av. das Américas, 2603), na Zona Oeste, e de Botafogo (Praia de Botafogo, 158), na Zona Sul. Quem participa da ação são os alunos da graduação em Ciências Contábeis, treinados pelos professores e por técnicos da Receita Federal.

Os atendimentos começam no dia 15 de abril e seguem até o dia 30 de maio, véspera do fim do prazo de entrega da declaração ao Fisco. Na unidade de Botafogo, a iniciativa acontece sempre às segundas-feiras, das 17h às 19h. Já na Barra, a ação é às quintas-feiras, das 13h às 16h.

Mackenzie

A Faculdade Presbiteriana Mackenzie Rio promove o projeto IR Solidário nos dias 27 de abril e 25 de maio, sempre das 8h às 13h. No evento, alunos do curso de Ciências Contábeis oferecerão o serviço de forma voluntária ao público interessado, orientados por professores da instituição.

Para participar, é preciso resgatar um ingresso gratuito pela internet (clique aqui). A instituição de ensino fica na Rua Marquês de Olinda, 70, em Botafogo, na Zona Sul.

Unigranrio

Na Baixada Fluminense, a Unigranrio-Afya promove na segunda semana de abril atendimento gratuito para a declaração do IRPF. A ação acontece na unidade de Duque de Caxias (Rua Prof. José de Souza Herdy, 1.160, bairro Jardim 25 de Agosto).

O projeto é realizado por alunos e professores dos cursos de Ciências Contábeis, Ciências Econômicas e Gestão Financeira. Datas e horários ainda não foram confirmados, mas serão divulgados nos canais oficiais da universidade nas redes sociais.

Além disso, o Núcleo de Práticas Jurídicas da Unigranrio oferece atendimento online para tirar dúvidas do Imposto de Renda. Basta criar um cadastro e enviar a pergunta no site da universidade (clique aqui).

Veiga de Almeida

A Universidade Veiga de Almeida oferece em abril atendimento gratuito para ajudar no preenchimento da declaração e para tirar outras dúvidas relacionadas ao tema. O serviço acontecerá no campus Tijuca, Será em esquema de plantão, no mês de abril, no campus Tijuca, na Rua Ibituruna, 108, mas as datas ainda não foram definidas. A instituição informou que os detalhes serão divulgados nos canais oficiais da UVA.

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