IR 2024: Receita Federal recebe 2,2 milhões de declarações. Oito em cada dez têm direito a restituição

Parte dos contribuintes aproveitou o fim de semana para acertar as contas com o Leão. Até as 16h deste domingo (dia 17), a Receita Federal recebeu 2,24 milhões de declarações. Isso equivale a 5,23% das 43 milhões esperadas para este ano.

O prazo de entrega da declaração começou às 8h de sexta-feira e vai até as 23h59min59s de 31 de maio. O novo intervalo, segundo o Fisco, foi necessário para que todos os contribuintes tenham acesso à declaração pré-preenchida, que é enviada duas semanas após a entrega dos informes de rendimentos pelos empregadores, pelos planos de saúde e pelas instituições financeiras.

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Segundo a Receita Federal, 88% das declarações entregues até agora terão direito a receber restituição, enquanto 6,7% terão que pagar Imposto de Renda e 5,3% não têm imposto a pagar nem a receber. A maioria dos documentos foi preenchida a partir do programa de computador (72,8%), mas 16,6% dos contribuintes recorrem ao preenchimento online, que deixa o rascunho da declaração salvo nos computadores do Fisco (nuvem da Receita), e 10,7% declaram pelo aplicativo Meu Imposto de Renda.

Um total de 47,1% dos contribuintes que entregaram o documento à Receita Federal usaram a declaração pré-preenchida, por meio da qual o declarante baixa uma versão preliminar do documento, bastando confirmar as informações ou retificar os dados. A opção de desconto simplificado representa 57,4% dos envios. As informações são da Agência Brasil.

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Novo prazo

Até 2019, o prazo de entrega da declaração começava no primeiro dia útil de março e ia até o último dia útil de abril. A partir da pandemia de covid-19, a entrega passou a ocorrer entre março e 31 de maio. Desde 2023, passou a vigorar o prazo mais tardio, com o início do envio em 15 de março, o que dá mais tempo aos contribuintes para prepararem a declaração desde o fim de fevereiro, quando chegam os informes de rendimentos.

Outro fator que impulsionou o recorde foi a antecipação do download do programa gerador da declaração. Inicialmente previsto para ser liberado a partir da última sexta-feira (15), o programa teve a liberação antecipada para terça-feira passada (12).

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Segundo a Receita Federal, a expectativa é que sejam recebidas 43 milhões de declarações neste ano, número superior ao recorde do ano passado, quando o Fisco recebeu 41.151.515 documentos. Quem enviar a declaração depois do prazo pagará multa de R$ 165,74 ou 20% do imposto devido, prevalecendo o maior valor.

Novidades

Neste ano, a declaração terá algumas mudanças, das quais a principal é o aumento do limite de rendimentos que obriga o envio do documento por causa da mudança na faixa de isenção. O limite de rendimentos tributáveis que obriga o contribuinte a declarar subiu de R$ 28.559,70 para R$ 30.639,90.

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Em maio do ano passado, o governo elevou a faixa de isenção para R$ 2.640, o equivalente a dois salários mínimos na época. A mudança não corrigiu as demais faixas da tabela, apenas elevou o limite até o qual o contribuinte é isento.

Mesmo com as faixas superiores da tabela não sendo corrigidas, a mudança ocasionou uma sequência de efeitos em cascata que se refletirão sobre a obrigatoriedade da declaração e os valores de dedução. Além disso, a Lei 14.663/2023 elevou o limite de rendimentos isentos e não tributáveis e de patrimônio mínimo para declarar Imposto de Renda.

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IR 2024: Receita já recebeu mais de 2 milhões de declarações

Mais de 2 milhões de contribuintes já entregaram as declarações do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) de 2024. De acordo com o painel de acompanhamento da Receita Federal, 2.225.879 declarações já haviam sido entregues até às 15h deste domingo (17/3).

Os documentos, que têm como ano-base 2023, começaram a ser enviados na última sexta-feira (15) e os contribuintes têm até o dia 31 de maio para acertarem suas contas com o Leão.

A maioria dos documentos foi preenchida a partir do programa de computador (72,8%), mas os contribuintes também recorreram ao site (16,6%) e ao aplicativo (10,6%). De acordo com o painel, a maioria das declarações entregues foram simplificadas (57,4%), seguidas por pré-preenchidas (47,0%) e retificadoras (3,0%).

A estimativa da Receita é receber, até o fim do prazo, 43 milhões de declarações. Conforme regras vigentes para 2024, o limite para rendimentos tributáveis subiu de R$ 28.559,70 para R$ 30.639,90. Das declarações que já foram entregues, 88% tem valores a restituir, 6,7% a pagar e 5,3% sem imposto.

O primeiro lote de restituição será pago em 31 de maio. A ordem de priorização dos lotes de restituição será: contribuintes idosos com idade igual ou superior a 80 anos; idosos com idade igual ou superior a 60 anos; contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave; contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério; contribuintes que utilizaram a declaração pré-preenchida e/ou optaram por receber a restituição por Pix; e demais contribuintes.

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A proposta do governo que regulamenta o trabalho de motoristas de aplicativos é adequada? SIM

Motorista autônomo, agora, terá proteção previdenciária e trabalhista, direito e acesso à informação, capacidade de organização, representação e contratação coletiva.

Depois de um longo processo de negociação, a representação dos trabalhadores no transporte mediado por plataformas, indicada pelas centrais sindicais, chegou a um acordo com as representações das empresas do setor e do governo federal, que está consignado no projeto de lei complementar 12/2024, encaminhado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Congresso Nacional. O projeto é um marco e um exemplo para o mundo.

Trata-se de importante vitória, porque na Pauta da Classe Trabalhadora 2022 as centrais sindicais apresentaram a reivindicação prioritária da promoção das proteções trabalhista, previdenciária, social e sindical das pessoas que trabalham mediadas por plataformas ou aplicativos. Avançamos nessa pauta.

O efetivo trabalho autônomo, assim devidamente caracterizado, passa a ser considerado como uma relação de trabalho entre a empresa que opera o aplicativo e a pessoa que trabalha de forma autônoma.

Cabe ao trabalhador decidir sobre dias, horários e períodos em que se conectará ao aplicativo, sem exigência de exclusividade. Uma demanda conquistada.

O acordo garante outro grande passo ao determinar a efetivação do direito à participação no sistema previdenciário, com os trabalhadores passando a ter o direito à aposentadoria, aos auxílios saúde e maternidade e a garantia de proteção da família. Os trabalhadores contribuirão com o regime geral da Previdência Social com uma alíquota de 7,5%, e as empresas com uma contribuição quase três vezes maior, de 20%. Atualmente, menos de um quarto dos trabalhadores tem alguma cobertura previdenciária.

A garantia de um piso remuneratório e de cobertura de custos parte de R$ 32,10 por hora, o que, para uma jornada de oito horas ou 176 horas/mês, garante uma remuneração base de R$ 5.650. Destaque-se que este valor é o mínimo, pois o valor dinâmico das corridas varia conforme a demanda.

Os trabalhadores e trabalhadoras e sua representação sindical terão direito e acesso com transparência às informações que são de domínio das plataformas (oferta de viagens, pontuação, bloqueio, suspensão e exclusão), mecanismos para questionar medidas das empresas e política para a eliminação de todas as formas de discriminação. Abrimos a caixa-preta.

Essa nova legislação garante não somente o patamar básico das proteções como, de maneira estratégica, também o direito de organização, representação e de contratação coletiva, possibilitando assim o permanente avanço nos direitos trabalhistas e sociais realizado na mesa de negociação entre a representação dos trabalhadores e a das empresas.

Trata-se de uma importante inovação que abre as portas para milhões da classe trabalhadora brasileira sem direito à aposentadoria, à proteção social e trabalhista, sem direito à contratação e representação coletiva.

Ainda temos o desafio imediato de estender esse acordo para demais plataformas de transporte de mercadorias. As transformações tecnológicas estão mudando o mundo do trabalho. Teremos muito trabalho pela frente, a ser enfrentado com determinação e muita vontade de acertar.

TENDÊNCIAS / DEBATES

Os artigos publicados com assinatura não traduzem a opinião do jornal. Sua publicação obedece ao propósito de estimular o debate dos problemas brasileiros e mundiais e de refletir as diversas tendências do pensamento contemporâneo.

IRPF 2024: Receita recebeu mais de 1 milhão de declarações no primeiro dia

A Receita Federal informou que até às 17 horas desta sexta-feira (15/3) foram entregues 1.154.466 declarações do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF 2024), ano-base 2023. A expectativa da entidade é que aproximadamente 43 milhões de declarações até o final do prazo sejam entregues. O prazo de entrega da declaração começou hoje, dia 15 de março, e terminará em 31 de maio.

Neste ano devem declarar o imposto de renda todas aqueles com rendimentos tributáveis em 2023 a partir de R$ 30.639,90 — o que inclui salário, horas extras, gratificações, aposentadoria e pensão do INSS ou de órgãos públicos. O governo federal subiu o limite para precisar fazer a declaração, que nos anos anteriores era de R$ 28.559,70.

“Essa mudança era esperada em função do aumento da faixa de isenção em maio de 2023, gerando uma mudança na tabela progressiva de obrigatoriedade da declaração. E um ponto importante para ficar atento é que os dependentes não podem ter recebido rendimentos acima dessa faixa de isenção”, ressalta Valdir Amorim, coordenador técnico jurídico e tributário da IOB.

Trabalhadores que, em 2023, tiveram rendimentos tributáveis abaixo de R$ 30.639,90 não precisam entregar declaração. Também estão isentos os contribuintes com rendimentos que se encaixem na categoria de não tributáveis, como no caso de indenizações trabalhistas, e cidadãos aposentados com doenças graves cuja renda mensal não ultrapasse R$ 200 mil.

Outro detalhe importante é que, mesmo não sendo obrigatório, quem não se enquadra nos critérios mencionados anteriormente pode fazer a declaração se julgar necessário ou caso acredite que pode se beneficiar de alguma restituição.

Para realizar a declaração é preciso ter em mãos a documentação base, como título de eleitor, CPF de dependentes, alimentandos e do cônjuge, comprovante de endereço e ocupação, além da declaração de imposto do ano anterior.

Outro documento fundamental é o Informe de Rendimentos, recebido por meio do comprovante emitido pela empresa onde o contribuinte, trabalhador registrado ou prestador de serviços, trabalhou no ano-calendário. O prazo limite para a entrega do informe de rendimentos por parte das empresas foi no dia 29 de fevereiro. “Quem não recebeu deve procurar o RH da empresa que trabalhava e solicitar o documento”, orienta o coordenador tributário da IOB.

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IR 2024: é possível deduzir gastos com terapia, fisioterapia, fonoaudiologia e consulta médica?

O prazo de entrega da Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física (DIRPF) 2024 (ano-base 2023) começa nesta sexta-feira (dia 15), e todo os anos muitos contribuintes têm dúvidas sobre as despesas médicas que podem ser deduzidas e que devem ser informadas durante o preenchimento do formulário.

Os gastos com saúde são algumas das principais despesas dedutíveis. Com a diversidade de serviços nessa área, é preciso entender o que de fato é passível de dedução.

Ao contrário dos gastos com educação, as despesas com saúde não têm limites para dedução, o que acaba por possibilitar uma maior restituição.

Custos dedutíveis do Imposto de Renda 2024

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Planos de saúde Seguro saúde Consultas e tratamentos com médicos de qualquer especialidade Consultas e tratamentos odontológicos Psicólogos Terapeutas ocupacionais Fonoaudiólogos Cirurgias (incluindo plásticas, desde que feitas sem fins estéticos) Despesas hospitalares Próteses e aparelhos dentários Próteses e aparelhos ortopédicos Exames laboratoriais e radiológicos Procedimentos estéticos realizados por médicos em ambientes médicos

De acordo com o advogado tributarista David Nigri, além de saber a lista de gastos dedutíveis, é importante para o contribuinte ter os comprovantes das despesas “bem guardados”, já que são as provas dos custos e possibilitam a restituição.

Custos não dedutíveis do Imposto de Renda 2024

As despesas abaixo só serão dedutíveis caso façam parte de uma conta hospitalar:

Aparelhos de surdez Muletas Próteses de silicone Óculos e lentes de contato Remédios Vacinas Enfermeiros, assistentes sociais e massagistas Despesas com acompanhantes ou com pessoas que não sejam dependentes ou alimentandos Próteses de silicones Cadeira de rodas Gastos com passagem e hospedagem para tratamento médico

Como declarar as despesas médicas no IR 2024

Primeiro passo: selecione a ficha “Pagamento Efetuados”, dentro de “Fichas da Declaração”, localizadas no menu à esquerda do programa de declaração do Imposto de Renda na versão para computador. Segundo passo: clique em “Novo” e adicione a despesa com saúde que deseja incluir na declaração. Terceiro passo: após adicionar a despesa, inclua os dados pedidos pelo programa (CPF do profissional ou CNPJ da instituição, nome do profissional ou instituição, descrição do serviço e o valor pago). Para finalizar, clique em “OK”.

Vale a pena lembrar que é preciso abrir uma ficha diferente para cada despesa que o titular ou os dependentes e alimentandos possam ter tido. Para abrir uma ficha nova, basta clicar em “Novo”.

Quem deve declarar o IR 2024?

Quem recebeu rendimentos tributáveis, sujeitos ao ajuste na declaração, cuja soma foi superior a R$ 30.639,90. O valor é superior ao do ano passado, quando era R$ 28.559,70. Recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 200.000,00. No ano passado, eram R$ 40 mil. Obteve, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos sujeito à incidência do Imposto. Realizou operações de alienação em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas cuja soma foi superior a R$ 40.000 (quarenta mil reais); ou com apuração de ganhos líquidos sujeitas à incidência do imposto. Obteve receita bruta por atividade rural em valor superior a R$ 153.199,50. No ano passado, eram R$ 142.798,50. Pretenda compensar, no ano-calendário de 2023 ou posteriores, prejuízos de anos-calendário anteriores ou do próprio ano-calendário de 2023. Teve, em 31 de dezembro, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 800 mil. No ano passado, eram R$ 300 mil. Passou à condição de residente no Brasil em qualquer mês e nessa condição encontrava-se em 31 de dezembro. Optou pela isenção do Imposto sobre a Renda incidente sobre o ganho de capital auferido na venda de imóveis residenciais, caso o produto da venda seja aplicado na aquisição de imóveis residenciais localizados no País, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contado da celebração do contrato de venda. Optou por declarar os bens, direitos e obrigações detidos pela entidade controlada, direta ou indireta, no exterior como se fossem detidos diretamente pela pessoa física. Titular de trust e demais contratos regidos por lei estrangeira com características similares a este. Optou pela atualização a valor de mercado de bens e direitos no exterior. Além disso, a lei que passou a tributar super-ricos, com bens no exterior, aprovada no fim do ano passado pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente Lula, obrigou quem tem bens no exterior a declará-los já em 2024. Cidadãos que moravam no exterior e voltaram ao Brasil em 2023, também precisarão declarar imposto, mesmo que não tenham tido rendimentos.

Mudanças na DIRPF 2024

Na semana passada, a Receita Federal anunciou as mudanças para o IR 2024, incluindo os novos códigos para fonoaudiólogos, psicólogos e terapias ocupacionais. O código atual 229 — que engloba as três atividades — foi desdobrado em três novos códigos: 230 (fonoaudiólogo), 231 (fisioterapeuta) e 232 (terapeuta ocupacional), com vigência a partir do ano-calendário de 2024.

Segundo a Receita, a mudança possibilita a identificação mais precisa das atividades executadas por estes profissionais, permitindo a redução de declarações retidas e de seu tempo de análise.

*Estagiária sob supervisão de Danielle Nogueira.

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Receita Federal alerta que seus servidores não prestam atendimento na casa dos contribuintes

A Receita Federal alertou que seus servidores vão à casa dos contribuintes para realizar atendimentos. De acordo com a instituição, há um investimento na implantação de canais virtuais para comunicação, como o próprio site, o Portal e-CAC e o Chat RFB. Atendimentos presenciais são feitos em unidades da Receita e em entes parceiros.

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A Receita destaca que um auditor-fiscal pode comparecer à residência dos contribuintes em caso de intimação em procedimento fiscal. Nesse caso, o profissional apresentará um documento de identificação e Termo de Intimação.

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Nesses casos, o Termo de intimação pode ser consultado no site da Receita federal, onde é possível também conferir sua autenticidade, informou a instituição.

Caso desconfie ser vítima de um golpe, a orientação é para que os contribuintes procurem uma autoridade policial.

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Professoras da Uerj são contempladas por incentivo à presença de mulheres no desenvolvimento de pesquisas

Mulheres representam 43,7% dos pesquisadores no Brasil, segundo o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), mas ainda enfrentam muitos obstáculos para se firmar e assumir cargos de liderança no mundo acadêmico.

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Encarando as dificuldades históricas, professoras da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) foram contempladas pelo Programa de Apoio à Jovem Cientista Mulher, edital lançado em 2023 pela Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj).

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Projetos

Entre as contempladas pela Faperj, estão três professoras do Instituto de Física da Uerj: Letícia Faria Domingues Palhares, Maria Clemencia Rosario Mora Herrera e Paula de Oliveira Ribeiro Alho. As pesquisadoras acreditam que a área de “Ciências exatas, tecnológicas e multidisciplinar” é particularmente sensível, já que se trata de um meio predominantemente masculino.

Tanto que, atenta a essa desigualdade, a Faperj lançou, em fevereiro, o Programa Meninas e Mulheres nas Ciências Exatas e da Terra, Engenharias e Computação, que visa apoiar a participação feminina em áreas em que tradicionalmente a presença masculina ocorre com mais frequência. As submissões estão abertas até o dia 5 de abril.

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Professora e pesquisadora no Departamento de Física Teórica, Letícia Palhares conta que, não raro, participa de conferências em que há 1% a 3% de mulheres. Mas, para ela, não há desafio maior que conciliar a maternidade com a carreira científica.

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“Para mim a maternidade foi um divisor de águas. Entrei na pandemia grávida e com uma criança de 1 ano, e foi muito difícil. Eu me vi numa situação em que tive que decidir entre me dedicar à carreira ou cuidar dos meus filhos. Jamais tive tantas dificuldades, em outras situações, sendo mulher na Física. Eu senti a maternidade de uma maneira mais aguda. Está lá no meu parecer: ‘foi mãe’. É um impacto tão grande que assusta”, revela.

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Com o projeto “Confinamento: teoria, física de aceleradores e fases da matéria nuclear”, Letícia tenta responder à pergunta: do que somos feitos ou do que as coisas são feitas?

“Sabemos que as coisas são compostas por átomos e, dentro deles, tem o núcleo atômico. O meu estudo tenta observar o que tem dentro deste núcleo. Será que conseguimos chegar a uma pecinha fundamental que compõe todo o resto que observamos, como uma espécie de Lego do qual tudo é feito? Hoje em dia dizemos que essas pecinhas são os quarks, partículas que acreditamos ser indivisíveis. Estudo a interação entre os quarks para formar o próton e o nêutron. Juntamos um mundo muito pequenininho com outro muito energético, e para descrever essas interações, chamamos de teoria quântica de campo”, descreve a pesquisadora.

Desafio

A professora Maira Covre-Sussai Soares, do Instituto de Ciências Sociais, vai desenvolver uma pesquisa quantitativa sobre famílias, trabalho doméstico, cuidado e valores de gênero no Brasil em perspectiva comparada internacionalmente. O projeto teve uma primeira etapa em 2016 e agora propõe demonstrar se, e como, aconteceram mudanças nos valores de gênero no país.

“Tivemos uma década muito específica, com um governo em que a pauta antigênero era muito forte. E tivemos a pandemia. Passado esse furacão, como andam os valores de gênero? O brasileiro continua achando que tanto faz a criança ser criada pelo pai ou pela mãe? Em que medida as pessoas concordam com a mulher trabalhar em casa, cuidar da família, enquanto o homem trabalha fora? E queremos perguntar como a pandemia impactou a vida familiar da comunidade. No início, alguns indicadores apontaram que a produtividade dos homens aumentou, enquanto a das mulheres diminuiu, pois precisavam cuidar dos filhos”, relata Maira.

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Concurso Unificado terá emprego da Força Nacional para garantir transporte de provas e segurança da banca

Para assegurar que o Concurso Nacional Unificado (CNU) corra dentro dos conformes, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) incluiu o emprego da Força Nacional de Segurança Pública em pontos-chave da operação. A medida visa proteger tanto o processo de elaboração quanto o transporte e armazenamento das provas. As provas estão agendadas para serem realizadas no dia 5 de maio em 220 cidades, localizadas em todas as Unidades da Federação.

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Em reuniões recentes do governo, autoridades do sistema de segurança pública federal, como a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e a Secretaria Nacional de Segurança Pública, se uniram para discutir o planejamento da operação de reforço na segurança do certame.

A presença da Força Nacional é considerada essencial em duas situações específicas:

Garantir a segurança nas instalações da Fundação Cesgranrio, localizadas na cidade do Rio de Janeiro, onde serão elaboradas, impressas e armazenadas as provas, no período de 11 de março a 18 de junho de 2024 Assegurar a segurança nos locais de guarda e armazenagem das provas nos municípios brasileiros participantes do certame, no período de 3 a 6 de maio de 2024

A ministra do MGI, Esther Dweck, enfatizou a importância da iniciativa.

– Esse é o maior concurso público que o Brasil já fez. Dos 5.570 municípios brasileiros, apenas 15 não têm inscritos no CNU. Precisamos zelar para que esse certame ocorra bem. Queremos que a única preocupação dos candidatos seja estudar – defendeu.

‘Raio-X’ do concurso

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos traçou, em fevereiro, um perfil dos candidatos ao Concurso Nacional Unificado, que oferece 6.642 vagas em 21 órgãos públicos federais, com salários de até R$ 23 mil. Ainda que tenham sido feitas 2,6 milhões de inscrições, o certame teve 2,1 milhões de cadastros confirmados: 1,5 milhão de pagantes e 600 mil isentos.

Dentre os concorrentes, as mulheres são maioria. Foram cadastradas 1,2 milhão de pessoas do sexo feminino, ao passo que o concurso computou 938 mil inscrições do sexo masculino. O processo seletivo contará ainda com 475 mil participantes cotistas; sendo 420 mil negros, 45 mil pessoas com deficiência (PcDs) e dez mil indígenas.

Com as inscrições, o governo arrecadou R$ 126 milhões, valor suficiente para a cobertura dos custos. Dos 1,5 milhão de pagamentos feitos, a maioria das inscrições foi voltada para os blocos que exigem nível superior, com 1,113 milhão de candidatos.

Na divisão por blocos, porém, o que terá mais concorrentes é o que exige apenas nível intermediário.

Veja lista, com número de vagas e candidatos para cada bloco:

Infraestrutura, Exatas e Engenharias (727 vagas) – 121.838 inscritos Tecnologia, Dados e Informação (597 vagas) – 77.943 inscritos Ambiental, Agrário e Biológicas (530 vagas) – 102.922 inscritos Trabalho e Saúde do Servidor (971 vagas) – 336.284 inscritos Educação, Saúde, Desenvolvimento Social e Direitos Humanos (1.016 vagas) – 300.766 inscritos Setores Econômicos e Regulação (359 vagas) – 74.283 inscritos Gestão Governamental e Administração Pública (1.748 vagas) – 429.370 inscritos Nível Intermediário (692 vagas) – 701.029 inscritos

Perfil socioeconômico

A maior parte dos inscritos (20,5%) recebe entre R$ 2.825 e R$ 4.236.

Na sequência, estão pessoas que ganham entre R$ 1.413 e R$ 2.824 e as que recebem entre R$ 4.237 e R$ 7.060, ambos grupos com 20,3%.

Outros 16,5% têm renda mensal de até R$ 1.412, e 16% tem provimentos entre R$ 7.061 e R$ 14.120.

Apenas 6,3% dos participantes recebem acima de R$ 14.120.

Estado do Rio tem mais de 127 mil inscritos

De acordo com informações do MGI, o Estado do Rio de Janeiro registrou 127 mil inscritos no Concurso Nacional Unificado. A unidade da federação ficou atrás apenas do Distrito Federal, que conta com 220 mil candidatos.

As oportunidades no Rio de Janeiro incluem as carreiras de:

Médico Psicólogo Arquivista Bibliotecário Contador Antropólogo Assistente social Economista Engenheiro especialista em ciência e tecnologia Analista em reforma agrária

No Rio de Janeiro, o Concurso Nacional Unificado terá 11 cidades nas quais as provas serão aplicadas. São elas:

Rio de Janeiro Cabo Frio Campos dos Goytacazes Belford Roxo Duque de Caxias Niterói Nova Iguaçu São Gonçalo São João de Meriti Volta Redonda Petrópolis

Datas importantes

Divulgação dos cartões de confirmação: a partir de 25 de abril Aplicação das provas objetivas e discursiva: 5 de maio Divulgação preliminar dos gabaritos das provas objetivas: 7 de maio Divulgação das notas finais das provas objetivas e da nota preliminar das provas discursivas: 21 de junho Divulgação do resultado dos pedidos de revisão das notas da prova discursiva: 29 de junho Envio dos títulos: 29 de junho a 1º de julho Resultado preliminar da avaliação de títulos: 16 de julho Previsão de divulgação dos resultados finais: 30 de julho Início da convocação de candidatos aprovados para posse ou cursos de formação: 5 de agosto

Concurso Nacional Unificado: qual a melhor estratégia de estudos, agora que o carnaval passou?

Passado o carnaval, os foliões começaram a deixar as fantasias de lado, voltando à rotina de trabalho e estudos. Com a prova do Concurso Nacional Unificado (CNU) batendo à porta — no dia 5 de maio —, é preciso estar atento para garantir uma das vagas de ingresso no serviço público. Portanto, é preciso estar com o aprendizado em dia para não ficar de fora do maior certame da história.

Desde o lançamento dos editais, os cursinhos preparatórios começaram a reorganizar as aulas para abordar os temas previstos e o novo modelo de aplicação das provas. O conteúdo voltado ao nível superior surpreendeu diretores e professores pela ausência de matérias que tradicionalmente fazem parte de concursos.

No bloco voltado às carreiras de nível médio, a principal novidade é a exigência de conhecimentos de realidade brasileira, que envolvem temas como políticas públicas, direitos humanos, diversidade, inclusão e meio ambiente. Diretor e professor da Central de Concursos, Gabriel Henrique Pinto salienta que, para quem deixou os estudos de lado durante a folia, é preciso fazer uma boa revisão nos conteúdos.

— A recapitulação pode ser feita por meio de exercícios de fixação, bem como também pela leitura de resumos e mapas mentais. Depois disso, é fundamental focar os estudos nos demais tópicos do conteúdo programático de cada disciplina. No entanto, não basta só ler a teoria. É fundamental também praticar. É indispensável realizar exercícios de fixação e, sobretudo, provas anteriores da Cesgranrio, que é a organizadora do concurso — aconselha.

Além das provas objetivas, serão aplicadas questões discursivas aos candidatos. Aos de nível superior, a depender do bloco temático escolhido, a avaliação discursiva terá somente uma questão. Metade da nota será voltada à análise do conteúdo, e a outra metade, ao correto uso da língua portuguesa.

Conforme as semanas passam e a prova fica cada vez mais perto, o tempo de estudo deve ser dedicado mais à resolução de questões do que à teoria, aponta Gabriel Henrique Pinto.

— Sugiro também que, sobretudo faltando cerca de 45 dias para as provas, os candidatos passem a realizar, se possível todas as semanas, um simulado. Além de ser uma forma de mensurar os conhecimentos sobre todas as disciplinas que serão cobradas nas provas, ele também estará treinando ‘gestão de tempo’ (para responder às questões e preencher o cartão-resposta) e se preparando psicologicamente para tudo o que envolve o dia do concurso — complementa.

Divisão em blocos

O novo modelo de seleção adotado pelo Concurso Nacional Unificado permite que os participantes concorram a mais de um cargo dentro de uma área escolhida. As vagas foram divididas em oito blocos, sendo sete destinados a cargos de nível superior e um para nível médio.

Cada um desses blocos terá cinco eixos temáticos. Cada órgão definiu pesos diferentes para cada eixo temático. Ou seja, mesmo com as vagas agrupadas em um mesmo bloco, os conteúdos cobrados terão pesos diferentes, dependendo do cargo selecionado.

Victor Dalton, fundador e diretor do Direção Concursos, dá um conselho para quem está determinado a participar do processo seletivo:

— Como o conteúdo programático é radicalmente diferente do que vimos nos concursos na última década, o ideal é ter uma rotina de estudos de modo a passar por todas as matérias ao longo de uma semana. Desta forma, o candidato sempre estará em contato com todo o conteúdo do concurso. Assim, ele diminui as chances de esquecer a matéria à medida que avança nos estudos.

Análise de títulos

Além da prova, diversos cargos preveem uma fase de análise de títulos. Essa etapa será classificatória somente. Por isso, é importante que os candidatos tenham todos os documentos que comprovem suas titulações.

Victor Tanaka, especialista em Concursos Públicos do Estratégia Concursos, detalha que a preparação deve ser muito focada no estudo de modelo de prova aplicado pela banca. Uma outra dica é trabalhar muito a atenção nas matérias que são inéditas, conteúdos que o aluno nunca viu e que têm um peso maior, diz:

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— A tendência é a de que a banca, inevitavelmente, acabe repetindo formas de cobrança de conteúdos prévios, nem que seja a maneira interpretativa da questão. Então, é fundamental a resolução de muitas questões da banca Cesgranrio. E, ao mesmo tempo, aliar com revisões periódicas. Numa reta final, eu recomendo menos aquela revisão do dia seguinte e mais aquela revisão semanal ou por blocos.

Filipe Chagas, professor da ZeroHum Concursos, destaca a necessidade dos alunos ingressarem em cursos preparatórios.

– Embora pareça uma propaganda, essas escolas já têm conteúdos organizados e focados para a prova, o que poupa tempo de organização dos alunos — afirma.

Tire suas dúvidas

Quando serão aplicadas as provas?

Em 5 de maio. O resultado final será anunciado em 30 de julho, e o início das convocações ocorrerá em 5 de agosto.

Como ser aprovado e continuar no meu estado?

Não foi possível escolher preferência geográfica no ato da inscrição, apenas de vagas. Para permanecer no mesmo estado, o candidato tinha que observar se as vagas dentro do bloco escolhido eram, majoritariamente, voltadas para sua região.

Qual será a validade da seleção?

A validade do certame, que estava prevista para dois anos, foi modificada para um ano, podendo ser prorrogada por mesmo período, caso o governo federal avalie a necessidade. A ideia é que a realização do “Enem dos Concursos” seja mais frequente, informam fontes no Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos.

Onde serão aplicados os testes?

As provas serão aplicadas em 220 cidades, em 5.141 locais. Serão alocados 46 candidatos por sala. Cerca de 350 mil pessoas atuarão na aplicação das provas.

Qual a novidade no cadastro de reserva?

O governo federal informou que as pessoas no cadastro de reserva do Concurso Nacional Unificado poderão ser convocadas para contratações temporárias em ministérios e órgãos. Ainda assim, o candidato será mantido no cadastro.

Como será o dia de provas?

Aos candidatos de nível superior, no bloco matutino, com duração de 2h30, serão aplicadas as provas objetivas de conhecimentos gerais, com 20 questões. Junto, será entregue uma prova discursiva de conhecimento específico do bloco. No bloco vespertino, com duração de 3h30 e 50 questões, serão cobrados conhecimentos específicos, em questões objetivas.

Aos candidatos de nível médio, no bloco matutino, com duração de 2h30, serão aplicadas as provas objetivas de conhecimentos gerais, com 20 questões. Junto, será entregue uma redação a ser escrita. O bloco vespertino terá duração de 3h30 e 40 questões objetivas.

Blocos temáticos

As vagas estão distribuídas em oito blocos temáticos. No ato da inscrição, os candidatos podiam se inscrever para mais de um cargo, desde que estivessem no mesmo bloco. Veja:

Infraestrutura, Exatas e Engenharias (727 vagas) Tecnologia, Dados e Informação (597 vagas) Ambiental, Agrário e Biológicas (530 vagas) Trabalho e Saúde do Servidor (971 vagas) Educação, Saúde, Desenvolvimento Social e Direitos Humanos (1.016 vagas) Setores Econômicos e Regulação (359 vagas) Gestão Governamental e Administração Pública (1.748 vagas) Nível Intermediário (692 vagas)

Como se planejar para alcançar a carreira dos sonhos?

É preciso partir do pressuposto: “Qual cargo almejado?”. Diante das ambições do candidato, é necessário montar um planejamento condizente com a recompensa, alerta Marco Brito, diretor pedagógico do Degrau Cultural:

— Se a pessoa quer o cargo com maior salário, precisa estar estudando há um tempo. É preciso construir conhecimento com o passar dos dias de estudo.

Qual o perfil da banca?

De acordo com especialistas ouvidos pelo EXTRA, a Cesgranrio costuma focar na interpretação de texto dos candidatos e cobrar menos conteúdos que exigem “decoreba”.

Quais foram as retificações realizadas nos editais?

O governo federal fez alterações nos editais do Concurso Público Nacional Unificado, conforme publicado no Diário Oficial da União. As alterações incluíram atualizações na formação exigida, detalhes sobre as remunerações de alguns cargos e adição de tabelas de titulação. As mudanças foram específicas para determinados cargos, e os candidatos foram aconselhados a lerem atentamente o edital de retificação.

Uma das principais alterações foi referente à inclusão de formação em Engenharia Geológica ou Geologia para o cargo de analista de planejamento, gestão e infraestrutura em informações geográficas e estatística. Também foram atualizadas tabelas de atribuição de pontos por avaliação de títulos e quadros de retribuição por titulação para diversos cargos.

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Os órgãos que retificaram os editais foram: Advocacia-Geral da União (AGU), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), e Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

A União já tinha realizado mudanças que abrangeram uma variedade de aspectos, incluindo requisitos de formação, locais de trabalho, remuneração, remanejamento de vagas e critérios de pontuação na fase de avaliação de documentos.

Um ajuste relevante dizia respeito às vagas de auditor-fiscal do trabalho no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), onde a exigência inicial de os candidatos serem “especialistas em auditoria e fiscalização” foi modificada para permitir a inscrição de candidatos de qualquer área do conhecimento.

Outra alteração notável ocorreu no Edital 5, relacionado à Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), especificamente para o cargo de técnico de assuntos educacionais, que originalmente aceitava formação em qualquer área, mas foi corrigido para exigir um diploma em Pedagogia.

Em resposta às modificações, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) classificou as retificações como “formais” e assegurou que não causarão prejuízos aos candidatos.

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O ministério defendeu a natureza das retificações como uma medida preventiva para evitar interpretações equivocadas do edital, “visando a garantir a integridade e imparcialidade no processo de seleção dos futuros servidores públicos”.

Também foram adicionadas informações sobre a intensificação dos procedimentos de segurança durante a realização das provas, proibindo determinados comportamentos, como permanecer na sala após o fechamento dos portões, registrar ou divulgar a prova por meio de imagem, vídeo ou som, e o consumo de substâncias proibidas no local de aplicação.

“Será proibido levar ou ingerir bebidas alcoólicas ou utilizar drogas ilícitas ou cigarro e outros produtos derivados do tabaco no local de provas”, complementou o MGI.

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É MEI e quer financiar a casa própria? Veja lista de documentos para conseguir crédito imobiliário

Comprar a casa própria é um desejo compartilhado pela maioria dos brasileiros, e o financiamento imobiliário é uma das maneiras de realizar esse sonho. No entanto, quem é Microempreendedor Individual (MEI) pode ter dificuldade de obter crédito para adquirir um apartamento ou uma casa, por não ter carteira assinada. Mas especialistas ouvidos pelo EXTRA dizem que é possível.

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Isso porque, em um financiamento, a instituição financeira empresta o valor do bem que deverá ser pago em alguns anos e, para isso, precisa de garantias. Luis Felipe Cavalcanti, professor e coordenador do curso de Ciências Contábeis da Estácio, destaca que a principal diferença para um MEI é a forma como ele vai comprovar a renda.

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— É necessário, através de extratos ou declarações anuais, comprovar a capacidade de pagamento. As três principais formas são: declaração de Imposto de Renda, Declaração Comprobatória de Percepção de Rendimentos (Decore) e extrato bancário.

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O professor acrescenta que as instituições financeiras costumam exigir que o MEI tenha, no mínimo, seis meses de existência, além dos documentos básicos de identificação, comprovante de rendimentos e de residência.

De acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), somente no Rio de Janeiro, há 1,1 milhão de microempreendedores individuais, com limite de faturamento anual de R$ 81 mil, conforme exige a legislação. Professor de Ciências Contábeis do Centro Universitário Cesuca, Filipe Martins diz que é comum relacionarem a carteira assinada como uma garantia do pagamento, já que há uma renda fixa, enquanto a de um empresário é variada, pois está ligada aos lucros da empresa. Mas ele explica que não é bem assim.

— Também é verificado em algumas instituições financeiras se a empresa já está consolidada, o que garante uma renda com variações mínimas. Uma pessoa física pode trocar de emprego com frequência, logo também não possui uma renda que possa dizer constante e sem risco de oscilação — explica.

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Segundo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), em 2023, foram financiados 499.149 imóveis, movimentando mais de R$ 152 bilhões.

Cavalcanti, da Estácio, destaca que, após a comprovação de renda, o financiamento segue praticamente as mesmas etapas para uma pessoa de carteira assinada, desde a escolha do imóvel e a verificação da documentação exigida até a assinatura do contrato e o pagamento do imposto de transferência do bem.

Minha Casa, Minha Vida é opção

Uma das formas de obter financiamento habitacional é por meio do Minha Casa, Minha Vida, do governo federal. A expectativa do programa, que foi retomado no ano passado, é financiar dois milhões de moradias até 2026. E os microempreendedores individuais podem conseguir crédito para comprar a casa própria por meio dessa modalidade, diz o coordenador de Capitalização e Serviços Financeiros do Sebrae Rio, Marcos Mendes:

— O programa do governo brasileiro oferece opções de financiamento habitacional até para microempreendedores. As condições podem variar de acordo com a faixa de renda.

Filipe Martins, professor de Ciências Contábeis do Cesuca, explica que os MEIs interessados nesse tipo de financiamento precisam ficar atentos aos requisitos para participar. Ou seja, é necessário se enquadrar em uma das faixas (veja ao lado) para financiar a moradia pelo programa.

— A pessoa física que é MEI pode financiar a casa própria enquanto empresária. Para participar do programa, basta estar atenta às regras, que estão no site da Caixa Econômica Federal — diz.

Para financiar moradias em áreas urbanas, é necessário, entre os requisitos, ter renda familiar bruta de até R$ 2.640 para a faixa 1; até R$ 4.400 para a faixa 2; e até R$ 8 mil para a faixa 3. Além disso, os beneficiários não devem ter nenhum imóvel registrado em seu nome.

Os participantes do programa também precisam respeitar os limites de valores das moradias. Para a primeira e a segunda faixas, os limites variam de R$ 190 mil e R$ 264 mil; já os beneficiários da última faixa podem comprar imóveis de até R$ 350 mil.

É preciso também apresentar documentos que comprovem a renda.

Requisitos para a faixa 1

Ganhar até R$ 2.640; Não ter nenhuma outra propriedade ou contemplação em programa habitacional anterior; Estar inscrito no CadÚnico — Cadastro Único de Programas Sociais.

Requisitos para a faixa 2

Ganhar até R$ 4.400; Comprovação de renda (pessoal ou familiar); Ser a primeira compra de imóvel; Não possuir nenhum financiamento ativo pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH); Morar na cidade onde está a moradia pretendida; Não ter usado o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) com financiamento imobiliário nos últimos 5 anos; Usar o imóvel apenas para fins residenciais; Não vender o bem durante o tempo do financiamento; Ter somadas a idade do proponente mais velho e o tempo do financiamento com resultado inferior a 80 anos, 5 meses e 29 dias.

Requisitos para a faixa 3

Ganhar até R$ 8 mil; Demais requisitos são iguais aos da faixa 2.

Fonte: Filipe Martins, professor de Ciências Contábeis do Centro Universitário Cesuca

Documentos para ter em mãos

Declaração de Imposto de Renda

Por meio da declaração de Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF), a Receita Federal pode ter acesso à evolução de patrimônio do contribuinte, além de verificar se o pagamento de impostos ocorreu da maneira que deveria.

Declaração Comprobatória de Percepção de Rendimentos (DECORE)

Segundo o Conselho Federal de Contabilidade, esse documento comprova informações sobre a percepção de rendimentos, em favor de pessoas físicas. É emitido por profissionais de Contabilidade.

Extrato bancário

Fornecido pela instituição financeira da qual a pessoa é correntista, o extrato apresenta um resumo das movimentações bancárias de uma pessoa física ou jurídica.

Contratos de prestação de serviços

Representam a formalização de acordos entre empresas e prestadores de serviços, tratando sobre direitos e obrigações das partes.

Cartão de CNPJ

O Cadastro Nacional das Pessoas Jurídicas tem as informações das empresas. É administrado pela Receita Federal. Por meio do número de cadastro, é possível ter acesso à situação cadastral e à existência de uma empresa.

Relação de faturamento

Com essa declaração, é possível visualizar os faturamentos da empresa mês a mês, como se fosse um extrato bancário, com um resumo das movimentações feitas. É também um documento que comprova os rendimentos de uma organização.

Certificado da Condição do Microempreendedor Individual

Certifica que a empresa está aberta e também comprova a inscrição no CNPJ e na Junta Comercial do estado em que o microempreendedor reside. É importante, pois dispensa a necessidade de obtenção de alvará e licença de funcionamento, desde que as obrigações legais do negócio sejam cumpridas.

Declaração anual de faturamento

Deve ser feita uma vez ao ano com as informações referentes ao faturamento anual da empresa.

Comprovante de residência

O comprovante de residência é um meio de informar que uma pessoa vive em determinado local. Podem ser comprovantes: contas de água, gás, energia e telefone (fixo ou móvel), entre outros.

Documentos básicos de identificação

Os documentos de identificação confirmam a identidade de um indivíduo. Podem ser usados Carteira Nacional de Habilitação (CNH), carteira de identidade e Cadastro de Pessoa Física (CPF), entre outros.

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Reitor do IFRJ, Rafael Almada projeta ampliação do instituto no Rio com anúncio de Lula na terça: ‘Uma das maiores’

O químico industrial Rafael Almada, de 42 anos, é desde 2018 o reitor do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ). Ex-aluno do então Cefet de Nilópolis, transformado em campus do instituto com a lei que criou a instituição, em 2008, o reitor está diante de uma das maiores expansões da rede fluminense, que hoje conta com 15 unidades. Além dos campi (plural de campus) já existentes — Maracanã, Realengo, Niterói e São Gonçalo, há ainda os da Baixada Fluminense (Belford Roxo, Duque de Caxias, Mesquita, Nilópolis e São João de Meriti), da Região dos Lagos (Arraial do Cabo), do Vale do Paraíba (Pinheiral, Resende e Volta Redonda) e da região de Vassouras (Engenheiro Paulo de Frontin e Paracambi) — o Rio deve ser contemplado com novas seis unidades, incluindo a construção de novos prédios em Belford Roxo e São Gonçalo.

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Anúncio do novo campus do IFRJ: Ao lado de seis pré-candidatos a prefeituras, Lula visita Belford Roxo em tom de campanha e ataca Bolsonaro Antiga Estação Barão de Mauá: Projeto de reforma da Estação Leopoldina prevê 35 blocos de apartamentos, Cidade do Samba 2 e centro cultural

Essa ampliação será oficializada na próxima terça-feira, dia 12, quando o presidente Lula fará o anúncio de 100 novas unidades do Instituto Federal no país. Almada, que marcará presença na cerimônia, realizada em Brasília, detalha para o EXTRA como será essa ampliação da rede no Rio, fala dos cursos ofertados e ainda anuncia aulas ministradas dentro da indústria.

Quais são as novas unidades?

Agora, nesse novo governo, foi retomada a discussão das expansões. Das 100 novas unidades do Brasil, no Rio de Janeiro, o Lula falou em cinco. Entram três que já estavam anunciadas entre 2011 e 2013: Belford Roxo, Complexo do Alemão e Curicica/Cidade de Deus, que não acabaram não acontecendo. Eu até digo que nem são novas unidades, é quase uma dívida do instituto ou do Governo Federal em entregá-las. Além do Complexo do Alemão e de Curicica/Cidade de Deus, que será construído na Arena Carioca 2, no Parque Olímpico, a gente até chegou a ir para o espaço em Belford Roxo, mas acabou não tendo a construção de uma sede definitiva (que acontecerá agora). Terá ainda unidades em Magé e Teresópolis, assim como a construção de um prédio novo, para o campus São Gonçalo.

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Em que pé estão esses campi?

Estamos no processo inicial das licitações e na finalização dos projetos executivos (Alemão, Belford Roxo e Parque Olímpico). A ideia é que a gente possa licitar neste ano e trabalhar com o prazo de inaugurar até ano que vem. Já em Magé e Teresópolis, precisamos sentar com os prefeitos: talvez fiquem para 2026.

Que cursos serão oferecidos neles?

No Alemão, reunimos lideranças e começamos a conversar as possibilidades: enquanto o campus não sai do papel, iniciaremos cursos na Nave do Conhecimento e na Imperatriz Leopoldinense, com a previsão de, já em abril, ter alguns cursos de qualificação para começar a criar esse ambiente. Na Arena Carioca 2, queremos aproveitar o legado olímpico para permear cursos ligados ao esporte e à qualidade de vida. Já em Belford Roxo, tem dois eixos: de cultura e design, além do de gestão e negócios. Em Magé e Teresópolis a gente ainda não começou a discussão dos cursos, mas há a possibilidade de chegar antes em Teresópolis, usando um prédio do INSS.

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A antiga estação da Leopoldina também abrigaria uma nova unidade, correto?

Sim, mas não será anunciado na terça. Como a prefeitura ainda está num processo de burocracia administrativa, vamos conversar nos próximos meses, para pensar um modelo completo. Por lá, a ideia é que o prédio principal possa ter uma escola técnica do Instituto Federal, com formação na área de arte e cultura.

Essa é a maior expansão do IFRJ?

Com essas unidades, sim, é uma das maiores. Nas outras expansões foram duas, três unidades, ou incorporações. Essa tem uma expectativa maior de virem mais opções do Rio. Se entrar Leopoldina em todo esse contexto, então, será maior ainda. Os únicos campi construídos do zero, até então, foram Niterói e Realengo.

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Durante sua agenda no Rio em fevereiro, o presidente Lula o elogiou como um ‘reitor entusiasmado’. Como você vê essa característica aplicada no dia a dia da instituição?

Ele fazer esse elogio é um reconhecimento de que vale à pena esse trabalho. Fiquei muito feliz. Às vezes as pessoas fazem imagem do reitor daquele cara já em fim de carreira, um burocrata, e a gente muda um pouco disso. Sou sonhador e acho que a gente precisa fazer o diferencial, porque não dá para o professor ou qualquer servidor achar que, por estar num cargo público, pode se acomodar. O Lula foi muito generoso, e vou trabalhar para que a gente possa cada vez mais ser reconhecido por esse trabalho.

O Instituto Federal precisa se adaptar às demandas locais. Como isso funciona no Rio?

Como o instituto teve um processo de descentralização das capitais, ele potencializa que o estudante do interior não precise sair para a capital para estudar. No IFRJ, a gente tenta fazer sempre o mesmo tecnológico: o campus Realengo é da área da Saúde; Maracanã, dos eixos da química, meio ambiente e alimentos; Engenheiro Paulo de Frontin, focado na área de games, jogos e informática; Caxias é petróleo e gás. Não adianta ter uma Refinaria Duque de Caxias, por exemplo, e o instituto não dialogar com isso.

E o que esperar de novidades para os alunos do IFRJ?

Estamos desenhando um projeto para formação no setor de grande varejo, na parte de supermercados, para uma capacitação in loco. A partir de uma demanda no setor, faremos uma formação a partir dos cursos que a gente tem. Também estamos conversando com redes de farmácia, para desenvolver um curso in loco. Seria uma forma de levar a qualificação para o espaço de trabalho: tenho certeza que, assim, o trabalhador entende ser possível estudar e a importância de não parar de se capacitar, porque isso gera oportunidades.

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